segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Agosto

MÊS DO FOLCLORE

            Este clip, que faz parte do DVD Tempo de brincar, é muito lindo, e constitui-se num excelente recurso auxiliar para se trabalhar a temática com alunos da Educação Infantil e séries iniciais do Ensino Fundamental. Vale a pena conferir!

terça-feira, 20 de julho de 2010

Para refletir

SEMENTES PARA A INFÂNCIA

domingo, 4 de julho de 2010

De Rubem Alves...

SOBRE JEQUITIBÁS E EUCALIPTOS


        "Educadores, onde estarão? Em que covas se terão escondido? Professores, há aos milhares. Mas o professor é profissão, não é algo que se define por dentro, por amor. Educador, ao contrário, não é profissão; é vocação. E toda vocação nasce de um grande amor, de uma grande esperança.

          Profissões e vocações são como plantas. Vicejam e florescem em nichos ecológicos, naquele conjunto precário de situações que as tornam possíveis e - quem sabe? - necessárias. Destruído esse habitat, a vida vai-se encolhendo, murchando, fica triste, mirra, entra para o fundo da terra, até sumir.

            E o educador? Que terá acontecido com ele? Existirá ainda o nicho ecológico que torna possível a sua existência? Resta-lhe algum espaço? Será que alguém lhe concede a palavra ou lhe dá ouvidos? Merecerá sobreviver? Tem alguma função social ou económica a desempenhar?

          Uma vez cortada a floresta virgem, tudo muda. É bem verdade que é possível plantar eucaliptos, essa raça sem vergonha que cresce depressa, para substituir as velhas árvores seculares que ninguém viu nascer nem plantou. Para certos gostos, fica até mais bonito: todos enfileirados, em permanente posição de sentido, preparados para o corte. E para o lucro. Acima de tudo, vão-se os mistérios, as sombras não penetradas e desconhecidas, os silêncios, os lugares ainda não visitados. O espaço racionaliza-se sob a exigência da organização. Os ventos não mais serão cavalgados por espíritos misteriosos, porque todos eles só falarão de cifras, financiamentos e negócios. 

            Que me entendam a analogia. 

         Pode ser que educadores sejam confundidos com professores, da
mesma forma como se pode dizer. jequitibá e eucalipto, não é tudo árvore, madeira? No final, não dá tudo no mesmo? Não, não dá tudo no mesmo, porque cada árvore é a revelação de um habitat, cada uma delas tem cidadania num mundo específico. A primeira, no mundo do mistério, a segunda, no mundo da organização, das instituições, das finanças. Há árvores que têm personalidade e os antigos acreditavam mesmo que possuíam uma alma. É aquela árvore, diferente de todas, que sentiu coisas que ninguém mais sentiu. Há outras que são absolutamente idênticas umas às outras, que podem ser substituídas com rapidez e sem problemas.
          

          Eu diria que os educadores são como as velhas árvores. Possuem uma face, um nome, uma "história" a ser contada. Habitam um mundo em que o que vale é a relação que os liga aos alunos, sendo que cada aluno é uma "entidade" sui generis, portador de um nome, também de uma "história", sofrendo tristezas e alimentando esperanças. E a educação é algo para acontecer nesse espaço invisível e denso, que se estabelece a dois. Espaço artesanal.

            Mas professores são habitantes de um mundo diferente, onde o "educador" pouco importa, pois o que interessa é um "crédito" cultural que o aluno adquire numa disciplina identificada por uma sigla, sendo que, para fins institucionais, nenhuma diferença faz aquele que a ministra. Por isso professores são entidades "descartáveis", da mesma forma como há canetas descartáveis, coadores de café descartáveis, copinhos de plástico para café descartáveis. De educadores para professores realizamos o mesmo salto que de pessoa para funções.



           (...)
         Não sei como preparar o educador. Talvez porque isso não seja nem necessário nem possível... É necessário acordá-lo. E aí aprenderemos que educadores não se extinguiram como tropeiros e caixeiros. Porque, talvez, nem tropeiros nem caixeiros tenham desaparecido, mas permaneçam como memórias de um passado que está mais próximo do nosso futuro que o ontem. Basta que os chamemos do seu sono, por um ato de amor e coragem. E talvez, acordados, repetirão o milagre da instauração de novos mundos."

[ALVES, Rubem. Sobre Jequitibás e Eucaliptos. in: Conversas com Quem Gosta de Ensinar]

terça-feira, 29 de junho de 2010

Hora de brincar e aprender


JOGO DA MEMÓRIA DA COPA

            Desenvolvi este jogo para trabalhar numerais e quantidades no Jardim, tendo como estratégia aproveitar essa temática que no momento permeia a vivência dos alunos e proporcionar aprendizagem através do jogo de regras.


           
            Para confeccioná-lo, basta seguir as orientações:

              1. Clique nas imagens para visualizá-las em tamanho maior.
              2. Clique novamente, porém com o botão direito do mouse, para salvá-las em seu computador.
              3. Imprima as duas páginas em cartolina branca.
              4. Plastifique-as com contact transparente para ficar mais resistente.
           
            Reproduza em quantidade suficiente para que seus alunos possam jogar em duplas, ou no máximo em trios, pois a quantidade de cartas possibilita formar no máximo dez pares.

segunda-feira, 28 de junho de 2010

"Dando uma forcinha" para a torcida mirim...


 TORCIDA PELO BRASIL NA COPA
          Seus alunos vão amar torcer pelo Brasil, com lembrancinhas confeccionadas para cada jogo! Veja as sugestões e a relação de material necessário para confeccionar cada uma delas:

PULSEIRA DO BRASIL
- Tira de EVA verde de 2 X 13cm;
- 25cm de fita cetim amarela de 0,5 cm de largura;
- Alicate de um furo circular para fazer 6 furos na tira;
- Cartela de adesivos tipo stick da bandeira do Brasil.

BANDEIRA DO BRASIL
- Um retângulo de 12 X 16 cm em color set verde;
- Dois losângos em tamanho compatível em color set amarelo (frente e verso);
- Dois círculos (parte interna de um rolo de fita crepe) em color set azul;
- Tinta dimensional branca para faixa e estrelas;
- Palito de churrasco.

VISEIRA DO BRASIL HEXA
- Meia-lua em  em EVA ou color set amarelo;
- Estrelas cortadas em EVA ou color set verde com furador Jumbo Tec Estrela;
 - Tinta dimensional azul para escrever a palavra Brasil;
- Glíter prata para enfeitar;
- Lastec para fixar na cabeça.



terça-feira, 15 de junho de 2010

Mascote da Copa do Mundo 2010


 Assista ao vídeo e conheça Zakumi!
(Antes, clique no botão stop ao lado para parar a música do blog)

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Copa 2010


 COPA DO MUNDO 2010
Atividades para a Educação Infantil

As atividades aqui apresentadas foram elaboradas numa linguagem simples e acessível, com o objetivo de abordar de maneira intedisciplinar e contextualizada este tema de grande relevância para os alunos da Educação Infantil.

A Copa do Mundo de 2010, que será realizada na África do Sul, vem sendo amplamente divulgada pelos diversos meios de comunicação de massa e portanto integra o repertório de conversas espontâneas dos pequenos, que esperam ansiosamente pelo momento de torcer pelo seu país.

Depois de desenvolvidas as atividades, pode-se com elas confeccionar um livro da Copa do Mundo 2010. Para isso basta que se faça uma capa. Sugerimos que ela seja feita em color set verde ou amarelo, com recorte e colagem de imagens relacionadas à temática, pesquisadas em revistas e folhetos, como fotos de jogadores de futebol, bolas, a figura do mascote, etc. Depois de pronto o livro, os alunos podem levá-lo para casa para compartilhar com parentes e amigos os conhecimentos adquiridos.

Obs: As páginas 5 e 6 trazem atividades das áreas de Matemática e Linguagem, respectivamente, e são apresentadas em duas versões; as primeiras para a turma de Jardim I e as segundas para o Jardim II.








Bom trabalho à você e aos seus alunos!
Tia Elaine

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Para refletir...

A lição da borboleta

 "Um dia, uma pequena abertura apareceu num casulo.
Um homem sentou, e observou a borboleta por várias horas, conforme ela se esforçava para fazer com que seu corpo passasse através daquele pequeno buraco. Então pareceu que ela havia parado de fazer qualquer progresso.
Parecia que ela tinha ido o mais longe que podia, e não conseguia ir mais.
Então o homem decidiu ajudar a borboleta: ele pegou uma tesoura e cortou o restante do casulo. A borboleta então saiu facilmente.
Mas seu corpo estava murcho, era pequeno e tinha asas amassadas.
O homem continuou a observá-la, porque ele esperava, que a qualquer momento, as asas dela se abrissem e se esticassem para serem capazes de suportar o corpo que iria se afirmar a tempo. Nada aconteceu!
Na verdade, a borboleta passou o resto de sua vida rastejando com um corpo murcho e asas encolhidas. Ela nunca foi capaz de voar!
O que o homem, em sua gentileza e vontade de ajudar não compreendia era que o casulo apertado e o esforço necessário à borboleta para passar através da pequena abertura era o modo pelo qual Deus fazia com que o fluído do corpo da borboleta fôsse para suas asas, de forma que ela estaria pronta para voar uma vez que estivesse livre do casulo.
Algumas vezes, o esforço é justamente o que precisamos em nossa vida.
Se Deus nos permitisse passar através de nossas vidas sem quaisquer obstáculos, ele nos deixaria aleijados. Nós não iríamos ser tão fortes como poderíamos ter sido.
Nós nunca poderíamos voar!"
(Autor desconhecido)