JOGO DA PÁSCOA
sábado, 5 de março de 2016
segunda-feira, 30 de agosto de 2010
terça-feira, 20 de julho de 2010
domingo, 4 de julho de 2010
De Rubem Alves...
SOBRE JEQUITIBÁS E EUCALIPTOS
"Educadores, onde estarão? Em que covas se terão escondido? Professores, há aos milhares. Mas o professor é profissão, não é algo que se define por dentro, por amor. Educador, ao contrário, não é profissão; é vocação. E toda vocação nasce de um grande amor, de uma grande esperança.
Profissões e vocações são como plantas. Vicejam e florescem em nichos ecológicos, naquele conjunto precário de situações que as tornam possíveis e - quem sabe? - necessárias. Destruído esse habitat, a vida vai-se encolhendo, murchando, fica triste, mirra, entra para o fundo da terra, até sumir.
E o educador? Que terá acontecido com ele? Existirá ainda o nicho ecológico que torna possível a sua existência? Resta-lhe algum espaço? Será que alguém lhe concede a palavra ou lhe dá ouvidos? Merecerá sobreviver? Tem alguma função social ou económica a desempenhar?
Uma vez cortada a floresta virgem, tudo muda. É bem verdade que é possível plantar eucaliptos, essa raça sem vergonha que cresce depressa, para substituir as velhas árvores seculares que ninguém viu nascer nem plantou. Para certos gostos, fica até mais bonito: todos enfileirados, em permanente posição de sentido, preparados para o corte. E para o lucro. Acima de tudo, vão-se os mistérios, as sombras não penetradas e desconhecidas, os silêncios, os lugares ainda não visitados. O espaço racionaliza-se sob a exigência da organização. Os ventos não mais serão cavalgados por espíritos misteriosos, porque todos eles só falarão de cifras, financiamentos e negócios.
Que me entendam a analogia.
Pode ser que educadores sejam confundidos com professores, da mesma forma como se pode dizer. jequitibá e eucalipto, não é tudo árvore, madeira? No final, não dá tudo no mesmo? Não, não dá tudo no mesmo, porque cada árvore é a revelação de um habitat, cada uma delas tem cidadania num mundo específico. A primeira, no mundo do mistério, a segunda, no mundo da organização, das instituições, das finanças. Há árvores que têm personalidade e os antigos acreditavam mesmo que possuíam uma alma. É aquela árvore, diferente de todas, que sentiu coisas que ninguém mais sentiu. Há outras que são absolutamente idênticas umas às outras, que podem ser substituídas com rapidez e sem problemas.
(...)
E o educador? Que terá acontecido com ele? Existirá ainda o nicho ecológico que torna possível a sua existência? Resta-lhe algum espaço? Será que alguém lhe concede a palavra ou lhe dá ouvidos? Merecerá sobreviver? Tem alguma função social ou económica a desempenhar?
Uma vez cortada a floresta virgem, tudo muda. É bem verdade que é possível plantar eucaliptos, essa raça sem vergonha que cresce depressa, para substituir as velhas árvores seculares que ninguém viu nascer nem plantou. Para certos gostos, fica até mais bonito: todos enfileirados, em permanente posição de sentido, preparados para o corte. E para o lucro. Acima de tudo, vão-se os mistérios, as sombras não penetradas e desconhecidas, os silêncios, os lugares ainda não visitados. O espaço racionaliza-se sob a exigência da organização. Os ventos não mais serão cavalgados por espíritos misteriosos, porque todos eles só falarão de cifras, financiamentos e negócios.
Que me entendam a analogia.
Pode ser que educadores sejam confundidos com professores, da mesma forma como se pode dizer. jequitibá e eucalipto, não é tudo árvore, madeira? No final, não dá tudo no mesmo? Não, não dá tudo no mesmo, porque cada árvore é a revelação de um habitat, cada uma delas tem cidadania num mundo específico. A primeira, no mundo do mistério, a segunda, no mundo da organização, das instituições, das finanças. Há árvores que têm personalidade e os antigos acreditavam mesmo que possuíam uma alma. É aquela árvore, diferente de todas, que sentiu coisas que ninguém mais sentiu. Há outras que são absolutamente idênticas umas às outras, que podem ser substituídas com rapidez e sem problemas.
Eu diria que os educadores são como as velhas árvores. Possuem uma face, um nome, uma "história" a ser contada. Habitam um mundo em que o que vale é a relação que os liga aos alunos, sendo que cada aluno é uma "entidade" sui generis, portador de um nome, também de uma "história", sofrendo tristezas e alimentando esperanças. E a educação é algo para acontecer nesse espaço invisível e denso, que se estabelece a dois. Espaço artesanal.
Mas professores são habitantes de um mundo diferente, onde o "educador" pouco importa, pois o que interessa é um "crédito" cultural que o aluno adquire numa disciplina identificada por uma sigla, sendo que, para fins institucionais, nenhuma diferença faz aquele que a ministra. Por isso professores são entidades "descartáveis", da mesma forma como há canetas descartáveis, coadores de café descartáveis, copinhos de plástico para café descartáveis. De educadores para professores realizamos o mesmo salto que de pessoa para funções.
(...)
Não sei como preparar o educador. Talvez porque isso não seja nem necessário nem possível... É necessário acordá-lo. E aí aprenderemos que educadores não se extinguiram como tropeiros e caixeiros. Porque, talvez, nem tropeiros nem caixeiros tenham desaparecido, mas permaneçam como memórias de um passado que está mais próximo do nosso futuro que o ontem. Basta que os chamemos do seu sono, por um ato de amor e coragem. E talvez, acordados, repetirão o milagre da instauração de novos mundos."
[ALVES, Rubem. Sobre Jequitibás e Eucaliptos. in: Conversas com Quem Gosta de Ensinar]
terça-feira, 29 de junho de 2010
Hora de brincar e aprender
JOGO DA MEMÓRIA DA COPA
Desenvolvi este jogo para trabalhar numerais e quantidades no Jardim, tendo como estratégia aproveitar essa temática que no momento permeia a vivência dos alunos e proporcionar aprendizagem através do jogo de regras.
Para confeccioná-lo, basta seguir as orientações:
1. Clique nas imagens para visualizá-las em tamanho maior.
2. Clique novamente, porém com o botão direito do mouse, para salvá-las em seu computador.
2. Clique novamente, porém com o botão direito do mouse, para salvá-las em seu computador.
3. Imprima as duas páginas em cartolina branca.
4. Plastifique-as com contact transparente para ficar mais resistente.
Reproduza em quantidade suficiente para que seus alunos possam jogar em duplas, ou no máximo em trios, pois a quantidade de cartas possibilita formar no máximo dez pares.
segunda-feira, 28 de junho de 2010
"Dando uma forcinha" para a torcida mirim...
Seus alunos vão amar torcer pelo Brasil, com lembrancinhas confeccionadas para cada jogo! Veja as sugestões e a relação de material necessário para confeccionar cada uma delas:
PULSEIRA DO BRASIL
- Tira de EVA verde de 2 X 13cm;
- 25cm de fita cetim amarela de 0,5 cm de largura;
- Alicate de um furo circular para fazer 6 furos na tira;
- Cartela de adesivos tipo stick da bandeira do Brasil.
BANDEIRA DO BRASIL
- Um retângulo de 12 X 16 cm em color set verde;
- Dois losângos em tamanho compatível em color set amarelo (frente e verso);
- Dois círculos (parte interna de um rolo de fita crepe) em color set azul;
- Tinta dimensional branca para faixa e estrelas;
- Palito de churrasco.
VISEIRA DO BRASIL HEXA
- Meia-lua em em EVA ou color set amarelo;
- Estrelas cortadas em EVA ou color set verde com furador Jumbo Tec Estrela;
- Tinta dimensional azul para escrever a palavra Brasil;
- Glíter prata para enfeitar;
- Lastec para fixar na cabeça.
terça-feira, 15 de junho de 2010
Mascote da Copa do Mundo 2010
Assista ao vídeo e conheça Zakumi!
(Antes, clique no botão stop ao lado para parar a música do blog)
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